Economia

Antaq destaca investimentos e melhorias no Porto de Paranaguá
13-06-2007 16:05

A audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na Câmara Federal, na tarde desta terça-feira (12), em Brasília, serviu para que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostrasse os avanços no Porto de Paranaguá nos últimos quatro anos. Segundo o diretor-geral da Agência, Fernando Fialho, as melhorias e investimentos estão no último relatório emitido pela Antaq “e podem ser constatados por qualquer um em visita ao Porto de Paranaguá”.

Para ele, “o relatório que demonstrou um avanço também tem de ser considerado como uma coisa válida. Não é só aquilo que aponta erro que deve ser considerado”. O diretor-geral ressaltou que ainda é preciso resolver a questão da dragagem do canal de acesso aos portos paranaenses e promover uma oxigenação no Conselho de Autoridade Portuária (CAP). “Não é apenas o Porto de Paranaguá que tem problemas com dragagem. A grande maioria dos portos brasileiros tem problemas e necessitam de dragagem”, lembrou.

Fialho contou que esteve em abril último com o governador Roberto Requião e com o superintendente Eduardo Requião e, juntos, decidiram fazer uma licitação internacional para a dragagem. “Vamos acompanhar esse processo para ter essa situação corrigida ainda neste ano”, garantiu.

Sobre a composição do Conselho de Autoridade Portuária de Paranaguá, Fialho reforçou que ocorrerá uma oxigenação na mesma. “Se conseguirmos fazer uma oxigenação, vamos mudar o cenário dentro do Porto”, avaliou, dizendo ainda que “a falta de harmonia prejudica o Estado do Paraná, a cidade de Paranaguá e o país, mas não pode ser resolvida com o confronto”.

O diretor-geral da Antaq ressaltou que Paranaguá “é um porto fundamental para o desenvolvimento do país, para a exportação não só do agronegócio mas também de outros setores da indústria das regiões Sul e Sudeste do Brasil”, e disse ainda que ano a ano o terminal público vem superando seus próprios recordes.

“O Porto hoje tem um mix de cargas. Tem na composição do seu faturamento não só a carga ligada à produção de grãos, mas também tem movimentação crescente de veículos, de contêineres, de carga geral, gerando um crescimento no faturamento do Porto”, destacou Fialho.

Mudanças - Fialhou contou que esteve no Porto de Paranaguá no início da atual gestão e voltou neste ano, quando pôde presenciar avanços significativos. “Visitei o Porto há quatro anos e visitei-o novamente em abril deste ano, e posso dar o testemunho pessoal dos avanços que aconteceram”, comentou, citando melhorias como a iluminação do cais, a instalação de balanças rodoviárias, a reforma e a revitalização do centro administrativo, a aquisição de bóias de sinalização náutica, a remodelação do Pátio de Triagem, a pavimentação de vias de acesso ao Porto, a construção do terminal público de álcool, entre outras.

Sobre a discussão que a Comissão tentou iniciar, alegando desvios de recursos quando a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) concretou 25 quilômetros de vias de acesso ao Porto, Fialhou destacou que o Ministério dos Transportes já deu a questão como resolvida.

“Essa questão está superada. As tarifas arrecadadas podem ser aplicadas na melhoria da logística do porto como um todo e assim foi feito. Recentemente, em relatório técnico do Ministério Transportes, foi considerado que esse tipo de gasto não se configura em desvio de recursos porque influi diretamente na logística do porto”, explicou.

Ainda segundo Fialho, sobre os acessos de Paranaguá, “o Porto tem um dos melhores acessos que nós podemos relatar em comparação com outros portos brasileiros. Não podemos nos furtar à realidade de dizer que tudo o que Santos gostaria de ter com relação a acesso é o que nós temos em Paranaguá hoje”.


Agência Estadual de Notícias
Foto APPA

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