Maná da Segunda: Almoços e presentes
Por Robert J. Tamasy
Diz um velho provérbio na área de negócios: “Não há almoço grátis”. Alguém pode contestar: “De vez em quando eu ganho um almoço. O representante de vendas de uma empresa com que fazemos negócios me leva sempre para almoçar”. Você pode até desfrutar de agradável conversa e saborosa refeição. Mas o real objetivo desses almoços é continuar cultivando o relacionamento existente com você e sua empresa ou proporcionar oportunidade para tratar de novos produtos ou serviços.
Talvez você “ganhe um almoço” no trabalho, durante o qual um negócio importante é discutido. É a sua empresa fornecendo refeição em troca do tempo livre para almoço a que tem direito. Novamente o almoço não é exatamente grátis. Não lhe custa nada, mas em contrapartida, como empregado, você tem obrigações de trabalho a cumprir.
Eu levantei este assunto porque na próxima semana muitos celebrarão o Natal. As observâncias e tradições do Natal podem apresentar diferenças de uma nação ou cultura para outra, mas na maioria envolve troca de presentes. É uma prática interessante, já que a celebração remete a Jesus Cristo, Aquele que a Bíblia descreve como o maior Presente de todos os tempos.
João 3.16 afirma: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Em outra parte diz: “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom (presente) de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.23). Uma outra tradução diz “o dom gratuito de Deus”. Isto porque o presente do perdão e vida eterna se estende gratuitamente a todo aquele que o recebe. Entretanto, para Jesus, a provisão para esse presente foi tudo, menos gratuita. O custo para Jesus foi incrivelmente alto, além da nossa compreensão. Examinemos resumidamente o montante desse preço:
Deus condescendeu em Se tornar homem. Imagine um governante assumindo o papel de cidadão mais pobre de seu país. Ao tomar a forma humana em Jesus Cristo, Deus fez isso. Mais: humilhou a Si mesmo, deixando Sua posição celestial para viver entre as pessoas que Ele criou e ser Seu Mestre e, por fim, Seu Salvador. “Aquele que é a Palavra (Jesus Cristo) tornou-Se carne e viveu entre nós” (João 1.14).
Jesus suportou o preço da nossa culpa. Ele não cometeu pecados, mas sobre a cruz Jesus suportou o peso dos pecados de toda a humanidade, para que pudéssemos receber perdão e purificação de Deus. “Deus tornou pecado por nós Aquele que não tinha pecado, para que Nele nos tornássemos
justiça de Deus” (II Coríntios 5.21).
Jesus deu a vida em nosso lugar. Jesus voluntariamente foi para a cruz pagar a penalidade de morte em nosso lugar. Embora nosso fracasso em viver segundo os padrões de Deus nos tivesse condenado ao “corredor da morte”, Ele essencialmente disse a cada um de nós: “Eu vou morrer no seu lugar!” “Mas Deus demonstra o Seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.8).
Qual deve ser nossa resposta? Ao celebrar o Natal nos lembramos do Cristo. O que Ele pede a cada um de nós? A resposta está em João 1.12, que também se refere a um extraordinário presente:“Aos que O receberam, aos que creram em Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus”.
Se você ainda não o fez, não gostaria de receber hoje esse maior de todos os presentes de Natal?
Próxima semana tem mais!
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Texto de Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Georgia, USA. Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)
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