Mensagem do Dia 24 -> Abandonando a fonte
Leitura: 2 Reis 23.28-33 e Jeremias 2.1-19
O povo tomou Jeoacaz, filho de Josias, ungiu-o e o proclamou rei no lugar de seu pai. ...e reinou três meses em Jerusalém. (v. 30s)
Quando moramos no sertão pernambucano, havia na frente de casa duas árvores que o povo chama de ‘figo’. Elas impressionavam por sua vitalidade em meio à sequidão. Pareciam não sentir o longo período de estiagem. Permaneciam majestosas, com as suas folhas verdes o ano inteiro. Debaixo do sol escaldante, podíamos contar com sua sombra. O segredo dessas árvores está nas suas raízes, pois elas penetram no solo até encontrar água. Depois de encontrá-la, estão preparadas para suportar a mais impiedosa das secas.
Outrora, Judá demonstrou a mesma vitalidade. Enquanto as nações ao seu redor, enraizadas na idolatria, viviam de uma sequidão espiritual a outra, Judá impressionava pelas grandes proezas que Deus fazia em seu meio. Esse povo permanecia vigoroso, cheio de seiva e verdor, pois no Senhor seus caminhos prosperavam. Como as raízes dos figos, o povo foi em direção da única fonte de água viva, o próprio Deus. Intimidade com Ele era o segredo da sua vitalidade espiritual. Nele estavam preparados para enfrentar as mais impiedosas batalhas. No calor destas, permaneciam inabaláveis como os figos em meio à seca.
No entanto, o povo de Judá abandonou a fonte de água viva. Trocaram Sua glória por deuses inúteis (Jr 2.11-13). Vimos na semana passada que o rei Josias implantou reformas visando mudar o rumo de seu povo. Porém, após sua morte, estas foram abandonadas. Sob o reinado de seu filho Jeoacaz, Judá entrou definitivamente em rota de colisão com seu Deus.
Oração: Querido Deus, Judá abandonou a fonte verdadeira. Que esse exemplo nos sirva de alerta para que não percamos o privilégio de bebermos dessa fonte. Amém!
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