Mensagem do dia 10 ->As mil facetas do louvor
Leitura: Salmo 150
Louvem-no ao som de trombeta, louvem-no com a lira e a harpa, louvem-no com tamborins e danças, louvem-no com instrumentos de cordas e com flautas, louvem-no com címbalos sonoros, louvem-no com címbalos ressonantes. (v. 3ss)
Lembro de uma cena da minha infância. Ao visitarmos a casa de alguém, entrei na sala de estar. O sol estava entrando pela janela. Havia um lustre de cristal. O sol incidia sobre ele, e os cristais que o compunham brincavam com essa luz, decompondo os raios em mil outros, de muitas cores, que dançavam pela sala conforme o vento agitava o lustre. Um vitral de luz. Luz que se manifestava de mil maneiras. Assim é com o louvor.
Deus é infinito, e infinitas são as maneiras de adorá-lo! Com trombeta, lira, harpa, bateria, percussão, dança, gritos, gestos e mil outras manifestações, vociferamos em alta voz a realidade de que Deus têm transformado nosso pranto em dança.
Esse é o exercício do louvor, um exercício da prática da redenção, em que externamos as mudanças que o Eterno faz em nossos corações!
Não há uma fórmula para louvar a Deus, um rito que precisa ser cumprido para que nosso louvor seja válido. Em sua infinita graça, o Pai nos permite louvar em qualquer lugar, a qualquer hora, da maneira como quisermos e pudermos. É a liberdade de uma relação em que somos convidados a assumir nosso lugar como adoradores, e não como fantoches. Um convite para sermos, integralmente, nós mesmos, no aconchego do carinho de Deus. E cada gesto de carinho dele é um toque de transformação na nossa jornada pelo Caminho estreito.
Oração: Pai querido, toma em tuas mãos nossa finitude e nossos limites, e transforma isso num louvor rico, variado e multiforme que reflita quem Tu és. Amém.
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