Mensagem do dia 13 -> O bode expiatório
Leitura: Levítico 16.1-14
“Mas o bode sobre o qual caiu a sorte para Azazel será apresentado vivo ao SENHOR para fazer propiciação, e será enviado para Azazel no deserto.” (v. 10)
Até aqui, Levítico tratou de diversas situações que afetavam as pessoas individualmente e impediam o seu convívio na comunidade. Nesse capítulo, Moisés passa a tratar do Dia da Expiação, um ato de purificação por todo o povo. Esses ritos nos parecem estranhos, mas eles ensinaram ao povo de Deus que os pecados de todos precisavam ser levados embora.
Assim Deus ordenou que um bode-expiatório fosse lançado precipício abaixo, em Azazel, como sacrifício. Diante dos olhos dos israelitas o animal ia para fora do arraial, para o deserto, de onde não voltaria. Isso era o sinal de que os pecados deles haviam sido removidos do seu meio. O altar usado no ritual pelo pecado, a pessoa que levava para fora os ossos e restos da oferta e aquele que acompanhava o bode ao deserto e, portanto se “sujavam”, precisariam ser purificados. Somente quando tudo fosse feito de acordo com a vontade de Deus, obtinha-se perdão dos pecados. Por isso, a Lei ocupa-se com a limpeza de corpo, utensílios, lugar e roupas. Isso mostra quanto o pecado é sujeira que contraria a santidade de Deus. Falar de santidade é falar de pureza.
A celebração do Dia da Expiação denunciava a realidade do pecado e a certeza de que somente Deus era capaz de tratar dele. Mostrava que, como ministro de Deus, o sumo sacerdote não estava isento do mal e precisava ser purificado para entrar no Santo Lugar, na presença do santo Deus.
Jesus Cristo, o sumo sacerdote sem pecado, não precisou fazer expiação por Si mesmo, mas também ficou sozinho. Foi abandonado por todos, quando estava fazendo expiação pelos pecados de toda humanidade (Mt 27.46).
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