Mensagem do dia 28 -> O meditar das pombas
Leitura: Mateus 7.7-12
“ Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta”. (v. 7)
Ontem aprendemos que meditar na Palavra de Deus é apegar-se a ela como uma fera o faz com seu alimento! Quem meditar assim não abrirá mão do alimento divino, por mais que o mundo à nossa volta nos queira induzir a fazê-lo! Façamos, pois, como Jeremias, que disse: Quando as tuas palavras foram encontradas, eu as comi; elas são a minha alegria e o meu júbilo, pois pertenço a ti, SENHOR Deus dos Exércitos (Jr 15.16).
O profeta Isaías ainda emprega o mesmo verbo ‘meditar’ para descrever o arrulhar das pombas. Você já presenciou o incessante arrulhar das pombas a ecoar no silêncio da noite? “Gru... gru... gru...” É bem essa figura que Isaías usa para o gemido dos aflitos. Ele escreve: ... gemi (=meditei) como uma pomba chorosa... (38.14) e ... gememos como pombas. Procuramos justiça, e nada! Buscamos livramento, mas está longe (59.11).
Assim o nosso meditar na Palavra de Deus também se assemelha ao arrulhar das pombas. Quando no silêncio da noite afloram em nosso coração aflições e angústias, Deus quer que ‘arrulhemos’ sua Palavra. Ele quer que ela esteja em nossos lábios para permear nossa aflição e que a voz dela venha a sobrepor-se às vozes que nos atacam, vindas do nosso interior.
Quantas vozes nos atormentam no silêncio da noite. Nela, culpa antiga e recente nos persegue. Nela as sombras do medo e de angústias se agigantam e nos deprimem; a solidão nos isola; incertezas nos agitam, etc. Ninguém consegue sufocar essas vozes do íntimo! Não há som, nem agito que as silencie!
Oração: Senhor, que teu falar suave e manso se sobreponha a todas as vozes que me atordoam e “desperta meu ouvido para escutar como alguém que está sendo ensinado” (Is 50.4).
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