Mensagem do Dia 22 -> Um bichinho chamado
Leitura: Lucas 7.36-50
Se, porém, andarmos na luz... temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. (1Jo 1.7)
Quando, em 1952, nossa família se mudou para Mal. Cândido Rondon havia ali umas 30 casas de madeira em meio à mata virgem. Supermercado, nem pensar. Então, para obter fubá, levava-se o milho ao moinho e, de lá, trazia-se a farinha, guardando-a em casa até ser consumida. Mas havia um problema: o caruncho, minúsculo besouro, costumava misturar-se, às centenas, ao precioso fubá. Se descoberto a tempo, havia uma maneira simples e eficaz de eliminá-lo. Bastava expor o fubá ao sol e, como que por mágica, todos sumiam.
Semana passada, lemos do centurião, cuja fé surpreendeu a Jesus. Quem surpreende aqui é esta mulher, tida e assumida como pecadora. Sua fé, porém, é mais autêntica que a do piedoso Simão. Sai perdoada e abençoada. Já Simão, aos seus próprios olhos, era mais piedoso e justo. Mesmo sentado à mesa com Jesus, manteve-se interiormente fechado e distante dele. Não experimentou transformação.
Longe de Deus, longe da luz. Esta, além de detonar o pecado, cura-nos da cegueira espiritual e do isolamento. Seja, pois, o caruncho no cereal ou o pecado a nos corroer interiormente: se tivermos a coragem de nos abrir à luz de Deus, o sentido e o sabor da vida, a própria vida será preservada e renovada; ganhará brilho e cor como de fruta amadurecida e ficará com cheirinho gostoso da roupa lavada e secada ao sol.
“Em plena luz nos faze andar! Ninguém nos possa separar de tua graça, ó Deus do amor! Bendito sejas, Salvador!”
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