Aplausos
Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de júbilo. Porque o Senhor Altíssimo é tremendo; é grande Rei sobre toda a terra. (Salmos 47:1)
Durante um dos cultos muito abençoados que tenho compartilhado com meus irmãos onde congrego, tivemos um momento de celebração da presença de Deus de uma forma muito especial. Tem sido especial, tem sido maravilhoso, mas naquele dia o Senhor tinha algo para mim. Eu aplaudia freneticamente como uma criança que havia recebido um grande presente, desejo e ansiado há muito tempo, algo realmente especial e do coração. Mas não havia nada em minhas mãos e o Senhor me mostrou justamente isso: se eu estivesse de mão ocupadas, como o aplaudiria?
Só se pode aplaudir estando com as mãos livres, isso é fato. E vou além, as palmas ficam diferentes se estiver com as mãos nuas ou de luva, limpas ou sujas, frias ou suadas. Cada situação produzirá um aplauso diferente. Deus merece, de fato, o nosso melhor e isso inclui quando o aplaudimos, Ele deve ser aplaudido com o nosso melhor aplauso.
Também não se pode aplaudir com as mãos fechadas, portanto quem não abre a mão não aplaude. Abrir a mão nos fala sobre generosidade, sobre repartir recursos, sobre alcançar o necessitado. Mãos abertas são mãos estendidas.
Mas meu querido leitor: o que tem ocupado suas mãos na hora de aplaudir? É trabalho demais, mesmo que seja para o Reino de Deus? É “entulho” que não precisava mais ser carregado, seja de emoções ou de relacionamentos? É um pecado que só aparece quando a mão está aberta? Ou é uma aveza, também conhecida como “mão-de-vaca”?
Seja qual for o problema, a alusão aos aplausos precisa ser atendida de uma ou de outra forma pois o princípio é o mesmo e o objetivo é o mesmo. Deus deve ser glorificado, o aplauso é meramente didático. Se algo impede nossa mão de glorificar a Deus, seja aplaudindo ou de outra forma, precisamos melhorar e nos livrar disso.
“Senhor, me ajuda a perceber o que impede minhas mãos de ficarem livres para te adorar e glorificar. Não quero me apresentar a Ti com mãos sujas ou ocupadas com o que não devo”
Mário Fernandez
Fidelidade à Palavra independente de um estilo de pensamento pré-definido. Assim, não defenderemos aqui doutrinas denominacionais, essas você certamente poderá encontrar em sites dedicados às respectivas denominações.
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