Como Leão
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; (1 Pedro 5:8 ARA)
Para a glória de Deus um irmão me alertou para um detalhe deste texto que eu não tinha me detido. O adversário anda “como” leão ao derredor, ele não “é” um leão. O verdadeiro leão é Jesus Cristo de Nazaré, o Leão da Tribo de Judá, como diz Apocalipse 5:5.
Como sempre, nosso adversário perito em enganos e imitações de baixa qualidade, se coloca num papel que não lhe pertence. Ao dar uma olhada nas Escrituras, vemos que, na grande maioria das vezes o leão, é usado com símbolo de poder, de força, de domínio, ainda que algumas vezes como devorador (como foi com Daniel). Nenhum destes bons atributos pode ser dado ao diabo, que nada mais é do que um ser derrotado e cujo sentença já foi decretada. Não significa que devamos ignorar sua existência ou influência, mas sim colocá-lo no devido papel: é um adversário forte, nada mais do que isso.
Aos que atentam para o mundo ao seu entorno, como é meu caso, facilmente se percebe a presença de um rugido devorador. São obcenidades, tentações, gambiarras, trambiques, picaretagens e por aí adiante, tentando sempre nos afastar do verdadeiro propósito de nossas vidas que é amar e glorificar ao Deus Eterno, Imortal e Maravilhoso. Quando nos dedicamos demais a alguma coisa, quando amamos demais algo deste mundo, quando nos empolgamos demais com algo passageiro, estamos nos aproximando curiosamente para ouvir esse rugido. Devemos resistir.
Por mais difícil que possa parecer, devemos notar que as promessas de Deus vão se cumprir e as do inimigo são todas falsas. O imediatismo leva muitos de nós para o buraco, mas pode ser evitado com uma vida controlada pelo Espírito de Deus.
Este falso leão tem devorado a muitos, infelizmente, mas ele é uma serpente e não um leão. Vamos tratá-lo como tal.
“Senhor eu não quero menosprezar um adversário tão poderoso, mas também não vou superestimá-lo. Ensina-me a viver de tal modo que eu não caia nas ciladas do diabo.”
Mário Fernandez
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