Filhos: Criação e Relacionamento – Santidade e Intercessão
Terminado um período de banquetes, Jó mandava chamá-los e fazia com que se purificassem. De madrugada ele oferecia um holocausto em favor de cada um deles, pois pensava: ‘Talvez os meus filhos tenham, lá no íntimo, pecado e amaldiçoado a Deus’. Essa era a prática constante de Jó. (Jó 1:5)
Ainda que Jó tenha vivido muitos séculos antes de nós, seu exemplo merece ser observado. Um pai dedicado e temente a Deus valoriza muito a santidade, a purificação e a integridade de seus filhos diante do Senhor. Ao invés de nos atermos a itens polêmicos e práticas de pouco proveito, muito bem poderíamos focar, assim como Jó, na imagem de nosso filhos diante de Deus.
Me chama a atenção que Jó, com tantos filhos e sendo ele tão rico como descrito, encontrava tempo e priorizava que eles se purificassem. É importante celebrar, banquetear, divertir-se, regozijar-se pelo que Deus nos deu. Mas passado o banquete, Jó mandava chamá-los, note, não eram eles que vinham. O relacionamento saudável entre pai e filho coloca o pai no lugar de pai.
Mas o que realmente me intriga é a menção no final do versículo de que isso era uma prática constante, ou seja, era algo rotineiro. Por mais que tivesse sido feito dezenas ou talvez centenas de vezes, Jó como pai jamais desistiu ou foi relapso com isso. Nunca deixou de fazer e não assumiu a conduta que vemos em muitos pais dizendo “já são crescidos que se cuidem”. Um pai adequado é um pai persistente. Nunca é tarde, nunca será demais, não há nem pode haver exagero quando se trata de purificação, santidade e adoração.
O holocausto oferecido por Jó, mencionado neste texto, representa a adoração e as orações que conhecemos hoje. Era, na época, a forma de adorar e de se aproximar de Deus. Não precisamos ser ricos nem ter 10 filhos como ele, mas podemos cuidar da santidade dos nossos como ele deu exemplo.
“Senhor, obrigado por me mostrar pelo exemplo de Jó que é possivel e adequado que eu me preocupe com os meus filhos, tanto em purificação como em adoração.”
Mário Fernandez
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