O Homem e o rio
Conta-se que um homem nasceu num bonito vale, bem próximo à nascente de um grande rio, lá ele tinha abrigo e descanso, sempre encontrava alimento bom e farto, água limpa e fresca, tinha muitos amigos e vivia em paz com sua família. Ele havia sido alertado por seu pai a não se afastar daquele local, pois o rio, caminho de saída, era muito perigoso e a correnteza arrastava tudo o que encontrava pela frente, acabando numa grande e fatal cachoeira.
Por curiosidade ou mero espírito aventureiro o homem decidiu ver se tudo aquilo que falavam do rio era de fato verdade. Primeiramente desceu uns poucos metros, depois mais um pouquinho e assim foi indo. Na medida que descia ficava vislumbrado com a paisagem, com a natureza ao redor, com tanta novidade, afinal achava que tinha descoberto a vida. Nem se dava conta que o rio ia ficando mais profundo e forte, agora nem precisava fazer força para avançar, era só se deixar levar, e cada vez ia mais rápido. Mas a paisagem foi mudando, a beleza foi se transformando em algo estranho e assustador, a água não era mais limpa, a poluição das grandes cidades ia aumentando e nem mesmo dava para reparar ao redor, tudo passava tão rápido e sem sentido. O final estava bem à frente e era inevitável. O rio se tornara Senhor da sua vida, e em breve lhe daria um final trágico.
Esta é uma parábola que nos ajuda a entender um pouco do que se passa nesta vida, muitos se deixam iludir ou fascinar pelo mundo e seus atrativos e acabam sendo levados de roldão, não tem forças ou condições de resistir à correnteza. Leia I João 2.15 a 17.
Felizmente para nós que amamos a Jesus e o temos como nosso único e suficiente SENHOR e Salvador, o rio não é mais o todo poderoso, podemos resistir, podemos nadar contra a correnteza e nos afastar do perigo. E veja, com a vantagem de ter Jesus sempre ao nosso lado, como o amigo fiel que nos anima, nos dá forças e quando necessário, nos puxa rio acima. Vale a pena confiar a nossa vida a Ele e nadar com Ele.
Celso Misfeldt
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