O mais importante é o amor
Muita gente está assistindo nestes dias a “decadência” de um dos mais antigos e renomados políticos brasileiros. Mais uma vez vemos a mídia explorando a “podridão” da vida humana. Nada de novo nisto tudo! Não digo isto com uma nota de indiferença. Muito pelo contrário, afirmo-o com grande pesar em meu coração. Na verdade, não há como permanecermos indiferentes com a “decadência”, seja em que âmbito for. Esta é uma possibilidade sempre bem presente, tanto em nossa vida pessoal, quanto como igreja.
Paulo já advertia a igreja de Corinto dizendo: “Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia.” Aliás, somente pode cair aquele que já se encontra de pé. E uma grande pedra de tropeço que tem derrubado muitos crentes no Senhor Jesus é o esfriamento do primeiro amor em sua vida. Na carta dirigida à Igreja de Éfeso, o Cristo vivo denuncia: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.” E quando isto acontece, toda a nossa vida perde a qualidade distintiva que a mantém digna e entramos em “decadência”.
Paulo tentou mostrar isto aos Coríntios quando disse: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas se não tiver amor, nada serei.” O fato de alguém ter algum título e exercer um ministério, o fato de falar eloqüentemente e com grande ousadia, nem mesmo o fato de falar em nome de Deus e em Seu nome fazer grandes sinais e milagres são alguma coisa, se nisto tudo não houver a nota distintiva do amor.
Definitivamente não são os aparatos externos, como um templo, ou vestes litúrgicas, nem mesmo os gestos e as palavras empolgantes que revestem de autenticidade um ministério, uma vida. Se o legítimo amor que brota no coração de Deus, e é implantado em nosso coração por meio do seu Santo Espírito, não determinar o nosso agir, tudo não passa de um show onde a “Decadência” é um título mais que apropriado. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três: porém o maior destes escreve Paulo, é o amor. Que o Senhor implante este Amor em nossos corações e vidas.
Pr. Jacson H. Eberhardt
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