Orando Como Convém – Morte
Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. (João 12:24)
O amor pela própria vida parece não ser prioridade no Reino de Deus, principalmente quando se trata do sobrenatural. Mas eu gostaria de meditar nessa "morte" de um ponto de vista menos físico, por que não dizer, menos óbvio.
Será que é nosso corpo que precisa morrer, todas as vezes? Claro, morreremos. Mas muito mais do que isso, quem deve morrer é minha opinião, minha vontade, meu ego, meus desejos, minha carne - enfim minha natureza terrena, como Paulo falou em Colossenses 3:5.
O grão de trigo é uma semente e me ensina que se eu deixar morrer minha opinião ela produzirá frutos no Reino, do contrário só ela permanecerá ali. Mas preciso admitir e confessar que isso é mais do que difícil. Tomara que seja somente para mim, mas quando tenho de abrir mão de minha opinião em prol de algo do Reino, principalmente naquelas situações em que tanto faz do meu jeito ou do outro... Quando não se trata de certo e errado mas de adequado ou de estilo... Meu Deus, misericórdia.
Quando eu aprender a orar assim, certamente minhas orações produzirão frutos, num vocabulário no qual o "eu quero" e o "me dá" serão substituídos por "se Tu queres" e "nos dê, por favor". O agradecer e o pedir na oração são influenciados pelo que eu quero e pelos meus desejos. Eu não costumo agradecer pelo que não pedi, mas se tem uma coisa que acho que nunca agradeci na vida foi por algo ao contrário do que pedi, seja em essência ou estilo. Sou naturalmente incapaz disso.
Quando eu aprender a orar pedindo a morte para as "sementes de trigo" da minha vida, serei sobrenaturalmente frutífero. Só preciso descobrir de onde tirar coragem pra fazer isso, pois sei claramente o que precisa ser feito...
Senhor, agradeço Tua bondade me ensinando a orar de maneira melhor e produzindo frutos espirituais. Me fortalece naquilo que sei que preciso fazer mas não consigo.
Mário Fernandez
">ICHTUS, vem do grego "ixtus", que significa peixe. Era o símbolo dos cristãos primitivos perseguidos pelo poder romano. As letras eram as iniciais das palavras Iesous Christos Theou Yios Soter (Jesus Cristo, Filho de Deus, o Salvador).
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