Orando Como Convém – Tempo
Estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era muito idosa; havia vivido com seu marido sete anos depois de se casar e então permanecera viúva até a idade de oitenta e quatro anos. Nunca deixava o templo: adorava a Deus jejuando e orando dia e noite. (Lucas 2:36,37)
Meu querido, minha querida: onde foram parar os servos de Deus como esta mulher? Onde estão os que preferem estar no templo dia e noite há décadas (literalmente)? Onde foram parar os que, ao enviuvarem, optam pelo Senhor e não por outro relacionamento? Por quê nos nossos dias todos andam tão ocupados que não tem tempo nem para orar, quanto mais para gastar sua vida em adoração?
Eu me nego a crer que este exemplo esteja extinto, por mais que eu não conheça ninguém assim. Me nego a crer que esta mulher agia assim por que era profetisa – talvez o contrário seja mais verdadeiro, Deus a usava por ela agir assim.
Note que a sua tribo é mencionada, portanto fica claro que ela não era de familia tradicional da cidade, provavelmente não era nem rica nem famosa. Essa mulher passou dos 80 anos e jejuava e orava regularmente para expressar sua forma de adorar a Deus. Sinceramente, não sei se me sinto motivado ou envergonhado.
Convém aprendermos a orar MELHOR, sem sombra de dúvida. Mas é imperativo que encontremos uma forma de orarmos MAIS. A desculpa de que a qualidade supera a quantidade é inaplicável e é pretexto – no caso da oração a qualidade vai produzir quantidade. Sei disso por experiência própria, ainda que por falta de postura de minha parte eu não tenha conseguido sustentar a situação de forma tão duradoura como deveria.
O que nos cabe aprender com essa irmã, é claro e direto como o Reino de Deus deve ser. Os que fazem história não são necessariamente os mais fortes ou qualificados, mas os persistentes e bem focados. O tempo todo no templo. O tempo todo fazendo a coisa certa. Que exemplo, meu querido, que exemplo!
“Senhor, me sinto constrangido a fazer mais do que tenho feito. Se essa Ana conseguia eu também consigo, mas preciso de ajuda para sair do enrosco que eu mesmo criei.”
Mário Fernandez
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