Senhor, ensina-nos a orar!
Conta-se que o conhecido evangelista Dwight Moody, certa vez, fora convidado a pregar em uma determinada reunião, e um dos membros daquela igreja teve a incumbência de orar pelo programa.
“Ó grande Deus”, orou o homem, “Tu és impenetrável, um Deus tão imenso, tão infinito...”. E assim prosseguiu por um bom tempo, até que Moody não pôde mais se conter. Aproximou-se furtivamente do homem, tocou-lhe o ombro e disse: “Chame-o de PAI e peça-Lhe alguma coisa”.
Certamente, Deus sempre Se agrada quando oramos, quando nos dirigimos a Ele e prestamos Culto e Adoração. A Palavra de Deus nos encoraja a nos curvarmos diante de Sua Grandeza, Glória e Majestade, reconhecermos os Seus grandiosos feitos e a Sua Santidade.
Porém, Ele não se impressiona com palavras bonitas ou rebuscadas, mas que podem ser vazias de sentido e significado. De fato, desde que Se revelou a nós como PAI, o Seu desejo é que nos aproximemos dEle como filhos e na simplicidade de uma criança.
Romanos 8.15 lembra-nos disto e nos leva a dizer: “Aba, PAI”. Uma expressão de profunda intimidade e ao mesmo tempo de correta e sincera reverência que um filho deve ter para com o seu Pai.
A nossa tendência natural é tentar impressionar as pessoas quando oramos publicamente, talvez por isto o Senhor tenha feito menção do problema ao falar aos Seus discípulos acerca da oração.
Em Mateus 6.5-8, Jesus primeiramente nos ensina sobre “o que não é oração” e só então, dá a conhecida “oração modelo”, oração que é marcada pela integridade e pela simplicidade. Uma conversa franca e aberta que só quem é filho pode ter para com o seu Pai.
No texto paralelo de Lucas 11, encontramos os discípulos pedindo: “Senhor, ensina-nos a orar” e de fato, esta continua sendo a nossa necessidade.
Que bom que podemos também pedir por isto, e sabermos que Ele nos ouve e nos atende.
Celso Misfeldt – texto adaptado
Celso Misfeldt é responsável pela Comunidade Monte Moria, em Curitiba. Para conhecer um pouco mais clique aqui!Veja mais Reflexão